Dentro do governo Michel Temer, a discussão sobre as constantes altas no preço do combustível envolve uma preocupação. De acordo com a coluna Estadão, do jornal O Estado de S. Paulo, o objetivo é não deixar o debate desgastante atingir o presidente da Petrobras, Pedro Parente. Nesta terça-feira (22), governo e Petrobras se reúnem para tratar dos reajustes dos preços dos combustíveis.
Parente assumiu o cargo há dois anos com discurso de total independência e zero ingerência política na estatal. Se o nome dele for levado para o centro da polêmica, aponta a publicação do diário paulista, seria mais um a perder o posto, algo que o governo Temer não quer vivenciar atualmente.
Para não desagradar Parente, o governo poderá estudar uma forma de reduzir tributos federais que tenham impacto sobre os combustíveis. No entanto, essa opção tem sido algo que a equipe econômica não quer nem ouvir falar.
Os constantes aumentos no preço dos combustíveis após nova política adotada pela Petrobras gerou críticas de aliados de Temer. Os presidentes do Senado, Eunício Oliveira (MDB), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), por exemplo, defendem a redução de impostos como saída.
