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Governo federal lança plano para alavancar produção agropecuária no Nordeste: Região de Irecê está na lista

O governo federal anunciou na última terça-feira (1º) o programa AgroNordeste, que busca alavancar a produção agropecuária de pequenos e médios produtores da região. Até o fim de 2020, ele deve ser levado a 230 municípios dos nove estados da região, além do norte de Minas Gerais.

Segundo o governo, essas áreas reúnem uma população rural de 1,7 milhão de pessoas. “Por que estamos lançando esse programa antes dos outros? Porque a agricultura tem tempo para acontecer. O dia de plantar, o dia de chover e o dia de colher. Um projeto que fará com que o agricultor do Nordeste receba na veia, e não através de projetos em que os recursos a ele destinados ficavam sempre no meio do caminho”, declarou a ministra da Agricultura, Tereza Cristina. De acordo com o ministério, o plano inclui: aumento da assistência técnica; ampliação e diversificação do mercado para esses produtos; fortalecimento da organização dos produtores; garantia de segurança hídrica; desenvolvimento de produtos de qualidade e valor agregado. “O foco é o pequeno produtor, a agricultura familiar. Que, no Nordeste, representam mais de 70% dos produtores rurais”, afirmou o ex-deputado federal pelo Ceará e atual assessor especial do ministério, Danilo Forte.
Segundo o assessor, mesmo iniciativas que já existem, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) serão “revisados e atualizados”. Durante a cerimônia, Forte fez críticas ao marco regulatório desses mecanismos de absorção da agricultura familiar. Os ministros do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, e da Economia, Paulo Guedes, compareceram à cerimônia no Palácio do Planalto, mas não informaram como as pastas ajudarão a implementar o programa. O presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), João Martins, fez críticas a programas de assistência social como o Bolsa Família. Segundo ele, as iniciativas “comprometem a dignidade” do Nordeste, onde mora a maior parte dos beneficiários. “Nos últimos 30 anos, não houve um programa consistente para a região com o objetivo de, pelo menos, elevar a economia nordestina.
Na região, programas sociais como o Bolsa Família são fatores que vêm comprometendo a dignidade nordestina, levando à submissão política-partidária”, disse Martins. Áreas prioritárias Em uma primeira etapa, com prazo até dezembro, serão priorizadas 12 regiões espalhadas pelos dez estados. No médio prazo, o Ministério da Agricultura espera elevar a renda dos produtores em uma taxa de 20% a 50%. Segundo o governo, muitas dessas propriedades já comercializam parte das safras e dos rebanhos, seja no mercado interno ou em lotes de exportação. Mesmo nestes casos, a avaliação é de que as transações estão abaixo do potencial máximo das áreas.
A lista de regiões prioritárias é formada por: 
Médio Mearim (MA);
Alto Médio Canindé (PI);
Sertões do Crateús e Inhamuns (CE);
Vale do Jaguaribe (CE);
Vale do Açu (RN);
Cariri da Paraíba (PB)
Moxotó (PE);
Araripina (PE);
Batalha (AL);
Sergipana do São Francisco (SE);
Irecê e Jacobina (BA); 
Januária e Salinas (MG).

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