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Ministro fala em prorrogar o auxílio emergencial, “mas R$ 600 não dá. Se for R$ 200 a gente banca”, disse

O ministro da Economia, Paulo Guedes, falou ontem (19), sobre possibilidade de estender a concessão do auxílio emergencial por um ou dois meses. Guedes, no entanto, defende que o valor de R$ 600 seja cortado para R$ 200. Com a prorrogação por dois meses, permaneceria até agosto.

Guedes defende a redução do valor por causa das limitações das contas públicas. O ministro propôs uma ajuda de R$ 200 no começo da pandemia, mas o governo aceitou elevar o montante para R$ 600 após pressões do Congresso.

“Se voltar para R$ 200 quem sabe não dá para estender um mês ou dois? R$ 600 não dá”, disse Guedes em reunião com empresários, segundo informa a Folha de S.Paulo.

“O que a sociedade prefere, um mês de R$ 600 ou três de R$ 200? É esse tipo de conta que estamos fazendo. É possível que aconteça uma extensão. Mas será que temos dinheiro para uma extensão a R$ 600? Acho que não”, afirmou o ministro.

Para Guedes, o benefício não poderia ser maior que R$ 200 porque esse é o valor pago aos beneficiários do Bolsa Família, que de forma geral são mais vulneráveis que trabalhadores informais. “Se o Bolsa Família é R$ 200, não posso pagar mais que isso a um chofer de táxi no Sudeste”, disse.

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