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Hospital Regional da Chapada realiza captação de órgãos; doador teve o diagnóstico de morte encefálica

Os profissionais do Hospital Regional da Chapada (HRC), no município de Seabra, na Chapada Diamantina, realizaram mais uma captação de órgãos na última quinta-feira (16 de julho). As informações foram divulgadas pela Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab-BA). A doadora E. H. S teve o diagnóstico de morte encefálica confirmado e, após realização de todos os testes comprobatórios determinados pela Legislação Brasileira, foram seguidos os requisitos do processo para a realização de captação dos rins.

A captação no HRC foi coordenada pelo médico Avio Brasil Viriato, com os instrumentadores Lucas Lins e Pedro Lins, e contou com a participação de profissionais da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT), a biomédica Magaly Pereira, a psicóloga Raiane Nunes, e a coordenadora da CIHDOTT, Giselle de Oliveira. A coordenadora informou que o paciente com diagnóstico de morte encefálica é um doador em potencial, e após essa confirmação, o diálogo com a família foi crucial.

“Para se tornar um doador de órgãos não é necessário registrar por escrito, mas é importante informar aos familiares o desejo de ser doador. Por isso, o contato e os esclarecimentos à família são essenciais para que a autorização seja dada e, desse modo, realizada a captação. Sabemos que é um momento de dor, respeitamos e buscamos dar o máximo de orientação à família”, explicou Giselle de Oliveira.

Para a psicóloga Raiane Nunes em todo o processo para a captação de órgãos é fundamental o diálogo. “Precisamos entender o sentimento da família no momento da perda, conversar, sabendo que é um momento sofrido e é necessário tirar todas as dúvidas, até a decisão final”. A gerente de enfermagem do HRC, Leuza Tavares, destaca o empenho da equipe em estar conversando com a família e a nobreza do ato. “Contamos com o empenho de profissionais para que essa captação tivesse êxito. Mas nada disso seria possível se não fosse a decisão da família, que em um momento de dor fez esse ato nobre”, concluiu Tavares. Jornal da Chapada com informações de assessoria.

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