A mudança do edital dos livros didáticos vai ser alvo de investigação a partir de uma sindicância do Ministério da Educação (MEC). De acordo com o Estadão, circulam informações de que funcionários poderiam ter tirado partes do texto para boicotar o atual ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez. Também se fala que foi apenas um equívoco do servidor que mandou o link do edital para o Diário Oficial.
As alterações no edital para os livros didáticos que serão entregues em 2020 em escolas do ensino fundamental vieram a tona nesta quarta-feira (9) (veja aqui). Ainda nesta quarta o Ministério da Educação anunciou que a medida seria anulada. Segundo o texto do novo edital, não seria mais necessário que os materiais tivessem referências bibliográficas e também havia sido retirado o item que impedia publicidade e erros de revisão e impressão.
O atual governo atribuiu a culpa pelo edital a gestão anterior, uma vez que o texto estava datado do dia 28 de dezembro. “Não sei se houve alguma coisa intencional de algum colaborador, não posso responder por isso”, disse o ex-ministro da Educação e agora secretário da Educação em São Paulo, Rossieli Soares, nesta quinta-feira (10). “Eu espero que não seja (boicote), porque eu torço para que o novo ministro dê certo pelo bem do Brasil”.