Segundo o processo, Nilo recebeu valores de forma não contabilizada após reunião com Marcelo Odebrecht, em 2013
O processo de investigação contra o deputado federal eleito Marcelo Nilo (PSB), no âmbito da Lava Jato, foi enviado para primeira instância pelo juiz Antônio Oswaldo Scarpa, do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA). O parlamentar foi acusado, em 2017, de ter recebido R$ 300 mil em caixa 2 na campanha de 2014.
“No caso concreto, o delito pelo qual o Sr. Marcelo do Nascimento Nilo está sendo investigado se refere a conduta supostamente praticada na campanha eleitoral de 2014, quando teria recebido a quantia de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) do Grupo Odebretch, de forma não contabilizada à Justiça Eleitoral. Vê-se, portanto, que os fatos noticiados não guardam qualquer relação com o cargo então ocupado, mas, sim, com sua condição de candidato”, alega o magistrado.
Segundo a acusação, Nilo recebeu valores de forma não contabilizada após reunião com Marcelo Odebrecht, em 2013. O ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) teria recebido o valor em “três ou quatro” lotes. Na empresa, o deputado recebeu o apelido de “Rio”. O “neosocialista” não tem advogado constituído na ação.