Após não ser contemplado com um ministério no governo de Jair Bolsonaro, senador Magno Malta (PR-ES) tentou minimizar, ontem (5), qualquer sentimento de frustração.
De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, Malta, que voltou ao Senado, disse que o compromisso dele com o presidente eleito se encerrou no dia 28 de outubro, data do segundo turno das eleições presidenciais.
“Meu compromisso com o Bolsonaro foi até dia 28, às 19h30. Nós tínhamos um projeto de tirar o Brasil do viés ideológico e nosso compromisso acabou no dia 28. Bolsonaro não tem nenhum compromisso comigo”, disse, ao deixar o Plenário do Senado, após o encerramento da sessão.
Malta ainda disse não se arrepender de ter se dedicado à campanha de Bolsonaro e negou que tenha indicado sua assessora parlamentar e pastora evangélica Damares Alves para o comando do ministério dos Direitos Humanos. No entanto, o senador a classificou como uma “mulher completa”, que foi convidada por “competência própria”.
Ontem, o presidente eleito se manifestou sobre a não indicação de Magno Malta como ministro. Segundo Bolsonaro, as portas estão abertas para o senador, mas “ficaria complicado” se ele ofertasse um ministério para todos os amigos.