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Lugar de fala: No Dia Internacional do Orgulho LGBT, comunidade na Bahia conta o que comemora

Nesta sexta-feira (28) é comemorado o Dia Internacional do Orgulho LGBT e, para marcar a data, o G1 conversou com alguns membros da comunidade na Bahia. Em entrevista, cada uma das pessoas respondeu a mesma pergunta sobre o tema.

Milena Lima, estudante, bissexual, 23 anos: Esse ano eu comemoro o direito de ser vista, de dizer: ‘Eu estou aqui! Eu existo!’. A luta pra sair da invisibilidade é dolorosamas é libertadora. Esse ano eu comemoro meu primeiro ano fora das sombras, e na luz eu brilho meu direito de exercer o amor, principalmente o amor por quem eu sou!

Genilson Coutinho, fotógrafo, gay, 42 anos: O que eu comemoro nesta data são essas conquistas que a gente tem lutado todos os dias, a exemplo da equiparação da homofobia como crime de racismo no país, que é um avanço importantíssimo que a gente comemora justamente neste mês. Esse é um fator que, na verdade, já é um anseio muito grande de nós, LGBTs, que estamos lutando há muito tempo para que no Brasil fosse aprovada a criminalização da LGBTfobia. Não foi, mas nós conseguimos essa equiparação na lei do racismo. É um avanço muito importante, que, com certeza, nós vamos comemorar muito. Além de tudo, tem a questão de cada vez mais, além de buscar seus direitos, buscar que as pessoas nos respeitem como outro cidadão qualquer, que paga seus impostos, cumpre com suas obrigações e que tem todo direito de ocupação de espaço. Nós não queremos pedir nada para ninguém. Queremos apenas que as pessoas nos respeitem como cidadãos que somos.

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