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Vereadores se dividem sobre votação da reforma da Previdência em ano eleitoral

Os vereadores de Salvador  estão divididos sobre o impacto da votação da reforma da Previdência em ano eleitoral. O texto ainda não tem prazo para ser enviado pelo prefeito ACM Neto (DEM) ao Legislativo, mas a expectativa é que chegue à Câmara no primeiro semestre do próximo ano.

Aos aliados, o presidente da Casa, Geraldo Júnior (SD), falou que a apreciação da reforma da Previdência pode prejudicar a reeleição dos vereadores. Também afirmou que, até o momento, o prefeito não discutiu o assunto com ele.  o Executivo soteropolitano ainda espera a conclusão de um estudo para elaborar o projeto e encaminhar ao Legislativo.

Uma decisão que a prefeitura pretende tomar é aumentar a alíquota previdenciária dos servidores municipais de atuais 11% para 14% .O vereador Duda Sanches (DEM) disse que é preciso ter cautela porque o assunto é impopular. Ressaltou, porém, que os servidores são ligados a partidos de oposição, como PCdoB e PT, e logo a votação não teria tanto impacto para os legisladores da base governista.

Para ele, a questão é se a votação pode prejudicar uma eventual candidatura do vice-prefeito Bruno Reis (DEM) ao Palácio Thomé de Souza. O vereador Alexandre Aleluia (DEM) disse não temer a votação da reforma da Previdência. Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final (CCJ), Aleluia ainda se mostrou disposto a ser relator da reforma. “Se nenhum vereador quiser, eu terei que evocar para mim”, pontuou.

Da base oposicionista, o vereador José Trindade (PSB) se mostrou a favor da votação da reforma da Previdência no próximo ano. Disse, porém, que é preciso antes analisar o texto que deve ser encaminhado pelo prefeito ACM Neto a Casa. E salientou que a proposta deve precisar de ajustes quando chegar à Câmara. 

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