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Vale do Capão sofre surto epidêmico de casos suspeitos de dengue; médica da USF alerta situação

Além dos riscos de contaminação pelo novo coronavírus (Covid-19), após a derrubada da barreira sanitária – que proibia a entrada de trabalhadores da construção civil e de serviços não essenciais, o Vale do Capão vive uma recente crise de saúde em relação aos casos suspeitos de dengue. O Jornal da Chapada manteve contato, nesta-terça (28), com a médica de família e homeopata, Ísis Michel, que atua na Unidade de Saúde da Família (USF) de Caeté-Açu, distrito de Palmeiras, na Chapada Diamantina. A médica conta sobre os riscos causados pelo vírus da dengue e as consequências que a população da vila pode enfrentar como a vulnerabilidade para outras doenças bacterianas ou virais.

“O Vale do Capão está vivenciando um surto epidêmico de casos suspeitos de dengue, o que quer dizer muitas pessoas com sintomas de dengue ao mesmo tempo em um local onde isso nunca aconteceu. A dengue é uma doença universal [atinge todo mundo] e de alta mortalidade. Produz a maioria dos casos leucopenia e linfopenia [são os glóbulos brancos do sangue, que fazem parte do sistema de defesa imunológica do nosso corpo], o que quer dizer que aumenta a chance de quem tem ou teve dengue pegar doenças bacterianas [como pneumonia, meningite] ou virais [como gripe, resfriado e coronavírus] e pode levar até 20 dias para uma recuperação completa”, aponta com preocupação Ísis Michel.

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