in

Polícia Federal deflagra Operação Sem Limites II contra crimes praticados na área de trading da Petrobras

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (18), a 71ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Sem Limites II, que mira área de trading da Petrobras, que é a compra e venda de petróleo, óleos combustíveis e derivados.

Cerca de 40 policiais federais cumprem 12 mandados de busca e apreensão e 2 ofícios para obtenção de dados telemáticos, além de terem sido expedidas também ordens para bloqueio de valores até R$ 17 milhões, montante do prejuízo identificado até o momento.

Após análise de materiais apreendidos na primeira fase da Operação Sem Limites, deflagrada em dezembro de 2018, e do resultado de pedidos de cooperação jurídica internacional formulados pela Polícia Federal, foram identificados novos suspeitos de integrar a organização criminosa.

As investigações identificaram doleiros que atuavam até 2018 no mercado paralelo de câmbio e auxiliavam na remessa de valores de propina que eram pagos por intermediários no exterior para agentes públicos corruptos no Brasil.

A Polícia Federal conseguiu identificar também titulares de contas no exterior em nome de empresas offshores e, por meio delas, profissionais do mercado paralelo de câmbio realizavam transferências bancárias internacionais para a realização de “dólar-cabo”.

Ainda segundo as investigações, a suspeita é de que parte dos valores de propina tinham como objetivo o pagamento de intermediários políticos para a manutenção de empregados públicos em funções gerenciais estratégicas da Petrobras, como a de Gerência Executiva de Marketing e Comercialização, onde eram realizadas as operações de trading.

As ordens judiciais foram expedidas pela 13ª Vara Federal da Justiça Federal em Curitiba e os mandados estão sendo cumpridos todos no Estado do Rio de Janeiro. Os investigados vão responder pela prática dos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, organização criminosa, crimes financeiros e de lavagem de dinheiro.

“Desfizemos a compra, não houve pagamento”, diz Prates sobre contrato cancelado com empresa que fornecia respiradores usados

Defensoria pede a Embasa fornecimento de água em Mulungu do Morro, na Chapada Diamantina