O secretário municipal de Saúde de Salvador, Leo Prates (PDT), afastou nesta quinta-feira (25) a possibilidade de Salvador trabalhar na reabertura imediata do comércio, restrito em decorrência da pandemia de coronavírus. O secretário negou que a capital baiana possa adotar neste momento a estratégia de abertura e fechamentos sucessivos de academias, shoppings e salões de beleza, de acordo com a evolução e involução de casos da Covid-19 na cidade.
“O nosso problema é que as pessoas não estão vendo corpos pela rua e enterros coletivos. Mas estamos com mais de mil soteropolitanos mortos pelo coronavírus. Só vamos pensar em flexibilização, quando a taxa de ocupação de leitos de UTI ficar abaixo de 70%. Hoje estamos com cerca de 86% ocupados”, falou Leo em entrevista ao Isso é Bahia, de A Tarde FM e Bahia Notícias, desta quinta (25).
O secretário também reagiu à manifestação de donos de salões de beleza que ocorreu nesta semana em Salvador, na região do Iguatemi. “Não existe economia e emprego se não existirem pessoas saudávei. Discordo dessa dicotomia entre economia e saúde. Não existe economia se a população estiver doente”, falou.