A Pfizer e a BioNTech solicitaram a aprovação emergencial da vacina desenvolvida por elas contra a covid-19 nos Estados Unidos. Em comunicado divulgado nesta sexta-feira (20), as empresas divulgaram que também submeteram a vacina para aprovação em outros países, como Austrália, Canadá e Japão.
Nos testes globais da fase 3 envolvendo mais de 43 mil pessoas, observou-se que 170 contraíram a covid-19, das quais 162 haviam recebido um placebo, disseram as companhias. Apenas oito daqueles que receberam duas doses da vacina da BioNTech-Pfizer desenvolveram a doença e somente um ficou gravemente doente, enquanto nove do grupo que recebeu placebo desenvolveram a covid-19 em estado grave.
Eficaz
A Pfizer e a BioNTech anunciaram na quarta-feira (17) que uma análise final dos estudos referentes à vacina contra o coronavírus concluíram que ela é 95% eficaz. O imunizante também parece ser eficaz para evitar a doença em estado grave.
“A análise final destaca os resultados da análise de eficácia provisória positiva anunciada em 9 de novembro”, disse o CEO da BioNTech, Ugur Sahin, em um comunicado.
Segundo o laboratório, a vacina foi altamente eficaz contra o vírus 28 dias após a primeira dose, e sua eficácia foi consistente em todas as idades, raças e etnias. Ainda segundo o estudo, os idosos, que fazem parte do grupo de risco da doença, tiveram uma eficácia da vacina de mais de 94%.
“Os dados indicam que nossa vacina … é capaz de induzir uma alta taxa de proteção contra COVID-19 apenas 29 dias após a primeira dose. Além disso, observou-se que a vacina foi bem tolerada em todas as faixas etárias, com efeitos colaterais principalmente leves a moderados, o que pode ser devido em parte à dose relativamente baixa”, diz o comunicado da empresa.