Iniciada no dia 1º de maio, a Campanha de Vacinação Contra a Febre Aftosa segue até o dia 31 de maio na Bahia. O estado se mantém livre da doença há 24 anos por meio de duas etapas de vacinação anual.
A Adab (Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia), que responde pelo serviço veterinário oficial, setores governamental e de produtores, realizou no final do mês passado a edição do Fórum Estadual sobre Febre Aftosa.
O objetivo do evento foi ratificar a responsabilidade compartilhada da vacinação contra a doença, balizadora para as exportações de um país, pela possibilidade de afetar rebanhos inteiros e dizimar a economia, caso não sejam adotadas medidas de controle e prevenção.
O assunto mais debatido no evento foi a evolução dos preparativos para que a Bahia, em maio de 2023, solicite oficialmente à OIE (Organização Mundial da Saúde Animal), o almejado status de Zona Livre sem Vacinação, o que vai elevar a valorização de todos os produtos da agropecuária do estado e ampliar o acesso aos países mais exigentes no quesito controle sanitário, após auditoria do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) em todos os índices de imunização, alcançados durante as etapas de maio e novembro de 2021 e 2022.
“A palavra da vez é o autocontrole, a responsabilidade conjunta, de ambos os lados”, disse o diretor-geral da Adab Maurício Bacelar.
A campanha é destinada aos bovinos e bubalinos de todas as faixas etárias e a previsão é imunizar cerca de 10 milhões de animais. Porém a Adab lembra que o processo de vacinação só será encerrado após a declaração efetivada pelo produtor, que pode ser por meio do site, escritórios físicos da autarquia instalados nos territórios, nas revendas agropecuárias e sindicatos rurais.
Após a vacinação, o prazo é de até quinze dias para que os rebanhos sejam declarados. Vigília Mesmo com a retirada da vacinação, a Febre Aftosa continuará sendo combatida na Bahia, ou seja, a vigilância contra a enfermidade deve ser permanente.