O inquérito que investiga a tentativa de assassinato de uma vereadora em Itapebi, no sul da Bahia, foi concluído. Nesta quinta-feira (6), a Polícia Civil informou que o suplente, que está foragido por causa do crime, planejou e tentou matar Veronice Romana, em fevereiro deste ano.
De acordo com a polícia, Cristiano Pereira da Silva queria ocupar o lugar de Veronice. Um sobrinho dele, um jovem de 21 anos, foi preso por envolvimento no crime no dia 8 de março. A Polícia Civil detalhou que foi o jovem quem executou o plano do tio, Cristiano, de tentar matar a vereadora.
O carro usado no crime foi encontrado abandonado na zona rural de Santa Maria Eterna, distrito de Belmonte. O veículo foi comprado por Cristiano nove dias antes do crime, pelo valor de R$ 4.400, na cidade de Porto Seguro. Esse dinheiro foi pago através de transferência bancária feita pelo próprio Cristiano.
A polícia informou ainda que, pelo estado de conservação do veículo e pelo preço, a conclusão é de que o veículo foi comprado com o único propósito de ser usado no crime. Cristiano e o sobrinho foram indiciados e os pedidos de prisão dos dois foram convertidos de prisão temporária para preventiva.
Esse não é o primeiro caso de violência envolvendo Cristiano. Em agosto de 2019, ele também ficou foragido depois de balear o filho, na época com 12 anos. O crime aconteceu durante uma discussão entre o vereador e a esposa.
Tentativa de assassinato à vereadora
O caso aconteceu na manhã do dia 5 de fevereiro deste ano. A vereadora Veronice Romana chegava em casa após uma caminhada, quando percebeu um carro parado atrás dela. Dois homens estavam no veículo.
Um dos suspeitos estava armado e tentou atirar contra a vereadora, mas nenhuma bala foi disparada. Ela contou, em depoimento à polícia, que o suspeito chegou a puxar o gatilho duas vezes. Veronice saiu correndo e buscou ajuda na casa de vizinhos.
Câmeras de segurança da área foram analisadas pela polícia, que identificaram e prenderam o jovem, sobrinho de Cristiano, por envolvimento no crime. Ele foi detido no dia 8 de março e segue sob custódia. Durante a prisão, ele quebrou o celular para inutilizar provas contra ele e o tio.