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Salvador não deve receber primeiras doses da Sputnik V

O secretário de Saúde Fábio Vilas-Boas disse nesta segunda-feira que Salvador não deve receber as primeiras doses da vacina russa Sputnik V. Ele explica que o tamanho da capital baiana dificultaria o acompanhamento de possíveis efeitos colaterais, uma das exigências feitas pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) para liberar o uso excepcional do imunizante no Brasil.

“A decisão que foi tomada é de concentrar em cada um dos estados em poucos municípios para que se possa ter um acompanhamento bem próximo e sobretudo rápido para que uma vez aplicadas essa doses, nós teremos na sequência a liberação das demais doses. Salvador é uma cidade de 3 milhões de habitantes, é difícil fazer o controle. A ideia é que nós peguemos cidades de médio porte, em torno de 50 mil ou menos habitantes. Nós não definimos ainda qual”, disse Vilas-Boas em entrevista para a Rede Bahia na manhã desta segunda-feira.

O secretário ainda informou que uma reunião na tarde de hoje pode definir qual ou quais cidades receberão o imunizante. “O governador vai receber um relatório epidemiológico de todas as cidades da Bahia e vai entrar uma série de variáveis. O martelo vai ser batido pelo governador”.

A Anvisa liberou a importação da vacina na sexta (4), porém limitou a aplicação das doses em apenas 1% da população. Em março, o governo baiano assinou um contrato para a aquisição de 9,7 milhões de doses da vacina.

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