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Explosão mata 18 mil vacas nos EUA; “pum” bovino seria a causa

Uma explosão seguida de um incêndio na noite de segunda-feira (10/4) na localidade de South Fork Dairy, no estado do Texas, nos Estados Unidos, matou cerca de 18 mil vacas e feriu uma funcionária da fazenda.

Em um comunicado, o Comissário para a Agricultura do Texas, Sid Miller, disse que as causas do incidente ainda são desconhecidas e classificou o episódio como um “acontecimento horrível”. “Esse foi o incêndio mais mortal em um celeiro na história do Texas, e a limpeza e a investigação devem levar algum tempo”, afirmou.

O xerife do condado de Castro, Sal Rivera, disse que o incidente pode ter sido iniciado após um superaquecimento de um sistema para remover esterco que causou à ignição do gás metano presente no local. No entanto, ele destacou que o caso ainda está sob investigação. “Assim que soubermos as causas e os fatores que levaram a essa tragédia, o público será plenamente informado a respeito. Para que tragédias como essa possam ser evitadas no futuro”, destacou.

Um dos principais gases causadores do efeito estufa, o metano é liberado no arroto e “pum” de bovinos e é resultado do processo de digestão destes animais.

Funcionária ferida

Uma funcionária da fazenda teria ficado gravemente ferida após ficar presa dentro da instalação em chamas. Ela foi resgatada por policiais e bombeiros e levada a um hospital da cidade de Lubbock.

De acordo com as autoridades, os proprietários da fazenda não foram localizados. Um vídeo publicado no Twitter estimou que o celeiro tenha mais de 198 mil metros quadrados.

“Há lições a serem aprendidas, e o impacto desse incêndio pode influenciar o entorno [da fazenda] e também a própria indústria”, disse Miller.

O incidente levou o Animal Welfare Institute, uma das mais antigas instituições de combate ao sofrimento animal, a instar o Texas a impor regulamentos federais de proteção nos criadouros: “As fazendas devem trabalhar ainda mais para proteger os animais, adotando medidas padrões de segurança contra incêndios”, escreveu o instituto no Twitter.

Deutsche Welle

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