pós o tumulto registrado na manhã desta quinta-feira (27), no hospital municipal de Formosa do Rio Preto, a unidade emitiu uma nota de esclarecimento sobre as acusações. Na ocasião, familiares de uma paciente se revoltaram após a mulher ser dada como morta e está viva no necrotério da unidade (relembre e veja o vídeo aqui).
Em nota, a unidade informa que “a paciente, portadora de doença de Chagas, Hipertensa e com histórico de Cirurgia Exploratória Digestiva foi internada no Hospital Dr. Altino Lemos Santiago na terça-feira (25), apresentando um possível Acidente Vascular Cerebral (AVC). Porém, na noite de quarta-feira (26), houve um agravamento do quadro da paciente, levando-a ao óbito na manhã desta quinta-feira (27). A direção do hospital Dr. Altino Lemos Santiago ressalta que antes da emissão da Declaração de Óbito (DO), a equipe médica realizou os protocolos estabelecidos pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e Ministério da Saúde (MS)”, diz.
Na ocasião, alguns familiares tiveram acesso de forma indevida ao local que o corpo e informaram ver o corpo com contrações. De acordo com a nota, a unidade informou “ser comum ocorrer contrações involuntárias após a morte, pois, esse fenômeno pós-morte pode ser caracterizado porque as células morrem gradativamente e assim, há contrações involuntárias dos músculos. Mesmo assim, sem existir qualquer dúvida sobre o óbito, a equipe médica a pedido da família realizou novos exames constatando o mesmo resultado”.
Em nome dos profissionais de saúde, a unidade lamentou a morte da paciente e repudiou os atos de vandalismo praticados pelos familiares da mulher. “Todavia repudiamos veementemente os atos de vandalismo praticados nesta manhã no interior do hospital Dr. Altino Lemos Santiago, que atingiram fisicamente profissionais e sobretudo, abalaram emocionalmente os pacientes internados. Também explicitamos nossa indignação aos propagadores de Fake News, os quais ofenderam o trabalho que é realizado diariamente por todos os profissionais do hospital, apenas com finalidade de cunho político”, diz.