Desde a última quarta-feira (07/06), a agricultora Arivanilda Martins dos Santos, residente na localidade Caduzinho, contorno de Zé Gonçalo, no distrito do Junco, interior do município de Jacobina, está passando por uma angustiante espera no Hospital Regional Vicentina Goulart para dar à luz ao seu filho. Relatos da família revelam que, ao chegar ao hospital na quarta-feira (07/06), a gestante de nove meses foi orientada a retornar para casa, pois não havia médico anestesista de plantão disponível para realizar o parto.
No entanto, na sexta-feira (09/06), Arivanilda retornou ao Hospital Regional, onde um médico constatou o óbito do bebê em seu ventre. Surpreendentemente, mesmo após a confirmação da morte fetal, a paciente foi novamente instruída a voltar para casa, sob a justificativa de que não havia anestesista disponível no hospital. A família, no entanto, insistiu para que ela permanecesse internada.
Na manhã deste domingo (11/06), Arivanilda continua internada no Hospital Regional Vicentina Goulart, em Jacobina, com o feto sem vida em seu útero, aguardando por uma solução.
Em resposta às denúncias, a Prefeitura de Jacobina, responsável pela gestão do Hospital Regional Vicentina Goulart, emitiu uma nota oficial na tentativa de esclarecer os fatos. De acordo com a nota, a Secretaria de Saúde do município entrou em contato com a direção do hospital para averiguar as informações que circulavam nas redes sociais sobre a suposta falta de atendimento à parturiente oriunda do distrito do Novo Paraíso.
Conforme os registros oficiais do HRVG, a paciente em questão foi acolhida no hospital, realizou dois exames de ultrassom que constataram uma gestação de aproximadamente 40 semanas e a ausência de batimentos cardíacos no feto. A equipe médica imediatamente adotou os procedimentos técnicos e medicamentosos indicados para o quadro da paciente.
A nota da Prefeitura também menciona que, durante o atendimento ambulatorial, a paciente informou ser diabética e que já havia tido dois casos de natimortos anteriormente.
A situação vivenciada por Arivanilda Martins dos Santos é extremamente delicada e requer uma ação rápida e efetiva por parte das autoridades responsáveis pela saúde no município. A população espera que o caso seja devidamente solucionado, garantindo o atendimento adequado à gestante e proporcionando-lhe o suporte necessário nesse momento difícil.