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Vereadora de Salvador é alvo de agressões racistas e machistas feitas por professores

A vereadora Ireuda Silva (Republicanos) sofreu agressões racistas e machistas, na última segunda-feira (13/06), por parte de um grupo de manifestantes que acompanhava a votação do Projeto de Lei nº 142/2023, que definia o reajuste de 8% dos vencimentos para os servidores ativos, inativos e pensionistas do Magistério Público municipal. O grupo, conforme o vereador Téo Senna (PSDB), era formado por professores.

“Quero prestar minha solidariedade à vereadora Ireuda. Infelizmente, após a votação do aumento de 8% para os professores, na descida da Câmara, um grupo de ditos professores, pois não sei se professores agem dessa forma, tentaram a agredir chamando-a de negra racista e palavras de toda ordem. Conheço a atuação da colega Ireuda e é justamente nessa pauta que ela luta, contra o racismo e a violência de gênero, sendo agredida por ter votado favoravelmente a um projeto que foi acordado entre a situação e a oposição”, lamentou Senna, que demonstrou preocupação com a situação, já que não é a primeira vez que isso acontece.

“Não é a primeira vez que isso acontece na Câmara. Em toda votação complexa, difícil, que a gente tem que votar na Casa, há sempre um grupo procurando nos agredir, como já aconteceu com o vereador Aleluia, com Sabá e também comigo. E a gente fica muito preocupado com essa situação, o que pode vir a acontecer contra nós vereadores aqui na Câmara Municipal, que é a caixa de ressonância da sociedade, onde há discussão democrática dos projetos da cidade, sendo uns a favor e outros contra”, preocupou-se o vereador.

A vereadora Ireuda Silva usou a tribuna da Câmara, ontem, e disse que foi cercada por homens e mulheres que queriam um reajuste de 20%, sendo agredida com palavras racistas, como “negra suja”, e outras intimidações. “Vou tomar as medidas cabíveis para que esses agressores sejam identificados e punidos”, disse a vereadora.

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