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Empresário com atuação na Chapada Diamantina é destaque em matéria especial da Forbes

Sucesso nos negócios, Fabiano Borré, 3ª geração de produtores de batata na Chapada Diamantina, foi destaque em matéria no Especial ESG Revista Forbes, divulgada nesta segunda-feira (1º), no site da publicação. Sua Fazenda Progresso, em Mucugê, atualmente tem a batata como carro-chefe do negócio, mas é de lá também que vem parte de outro projeto bem-sucedido do empresário, o Latitude 13 Cafés Especiais, cuja produção é dividida entre outras terras.

A família Borré é uma das 8 grandes produtoras do tubérculo na região, a única no Brasil em que é possível produzir o ano todo. A tradição familiar vem desde os anos 1990, quando a preocupação com a saúde do solo e da água já guiavam o trabalho nas lavouras.

Para se ter noção da representativade, em 2022, o Brasil produziu 3,9 milhões de toneladas de batata. Os 3 mil hectares dos Borré costumam produzir, com irrigação de precisão, uma média anual que vai de 135 mil a 150 mil toneladas.

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“Meu pai chegou na região em 1985 e, nos primeiros três meses, enquanto construía uma casa, morou num curral de bois”, contou Fabiano à Forbes. Segundo ele, atual CEO do grupo e proprietário também da vinícola Uvva, a receita do negócio, em uma média dos últimos anos, tem ficado na faixa de R$ 300 milhões.

Além dos plantios, o grupo ainda tem uma criação de gado de corte, com 6 mil animais. O gado é criado de forma integrada ao cultivo das batatas, em um tripé formado por solo, água e pessoas. Toda a produção se espalha por 11 propriedades, duas ainda intocadas. Delas, 45% são de matas nativas, 25% acima do que determina o Código Florestal para a área, e segundo Borré, desmatar não está em seus planos.

À revista, ele explica que seu foco está na intensificação da produção, da genética e da qualificação. E seu cuidado vai além do ambiente. Na Progresso, para se ter uma ideia, além da estrutura padrão das fazendas, ele tem escola e centro médico, que oferece até atendimentos com terapeutas ocupacionais e psicólogos. Lá foi construída até uma biofábrica com três reatores, que produzem bactérias para controlar as doenças do solo.

Atualmente, as fazendas empregam mil funcionários, que se dividem de funções que vão do campo aos laboratórios. Cerca de 350 temporários ficam responsável apenas pela safra do café. Esse número, com certeza, tem tudo pra crescer, já que, além da já premiada Uvva, um hotel para enoturismo, o cultivo protegido de hortícolas e a verticalização da pecuária com a criação de uma marca própria estão nos planos do grupo. “Estamos só esperando o momento certo, tudo dentro do que acreditamos como negócio, que gera renda e melhora o mundo para as pessoas”, defende o empresário.

* Por José Mion, com informações da Revista Forbes Especial ESG. Foto: Vera Ondei/Forbes Brasil.

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