Operação Astreia foi deflagrada em junho de 2023. Chefe da organização é de Juazeiro, mas foi encontrado em mansão milionária em Sergipe.
Seis pessoas investigadas por tráfico de drogas foram condenadas pela 1ª Vara Criminal de Juazeiro na segunda-feira (5). O grupo foi descoberto durante a Operação Astreia, feita pela Polícia Federal, que apurou os crimes na cidade de Juazeiro, no norte da Bahia, e também nos estados de Sergipe e Pernambuco.
A operação foi deflagrada em 20 de junho de 2023 e nova mandados de prisão temporária e 12 de busca e apreensão foram cumpridos durante as três fases da investigação. Os nomes dos condenados não foram divulgados, mas eles vão responder por:
- tráfico de drogas;
- associação para o tráfico;
- organização criminosa;
- lavagem de dinheiro;
- posse e porte de arma de fogo ilegal.
PRF apreendeu armas e celulares durante operação no norte da Bahia — Foto: Divulgação/PRF
As investigações revelaram ainda a conexão do grupo criminoso com também com o tráfico de armas e homicídios.
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As penas dos condenados variam de sete anos e seis meses a 29 anos e cinco meses de prisão, em regime semiaberto ou fechado, dependendo do crime pelo qual cada um dos réus foi condenado.
Chefe encontrado em imóvel de luxo
Chefe foi preso em mansão avaliada em R$ 2 milhões em Aracaju — Foto: Divulgação/SSP-BA
O chefe da organização criminosa nasceu em Juazeiro, mas atuava em Sergipe. O nome dele não foi divulgado.
O homem foi encontrado em uma mansão avaliada em R$ 2 milhões, na cidade de Aracaju. O imóvel contava com piscina e área de lazer.
No local, também foram encontrados dois carros de luxo, joias e uma chupeta de bebê banhada a ouro. [Veja foto abaixo]
Chupeta que parece ser banhada a ouro foi encontrada na mansão — Foto: Divulgação/SSP-BA
g1 Bahia.