Maranhão, Rio Grande do Norte e Paraíba tiveram crescimento
A Bahia teve queda de participação na receita bruta gerada pelo comércio no Nordeste. Apesar das lojas de varejo, de atacado e de veículos, peças e motocicletas registrarem aumento de 18,6% nas vendas, em 2022, esse segmento perdeu força. O aumento na receita, não foi suficiente para evitar que a Bahia perdesse participação no valor gerado pelo setor empresarial comercial na região Nordeste, após dois anos de alta. Os dados são da Pesquisa Anual de Comércio (PAC) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), divulgada nesta quinta-feira (25).
A participação da Bahia recuou entre 2013 e 2022, passando de 27,5% para 26,8%. Apenas os comércios do Maranhão (11,7%), Paraíba (7,3%) e Rio Grande do Norte (6,4%) registraram crescimento em comparação com o ano anterior. A supervisora do IBGE, Mariana Viveiros, explicou que apesar da queda os baianos ainda lideram o setor no Nordeste.
“A Bahia tem sempre esse destaque no Norte-Nordeste, é o sétimo PIB do país e tem uma economia muito importante para a região, mas tem outros estados que veem crescendo e pegando uma fatia maior do mercado”, contou.
Em 2022, 472.017 pessoas estavam ocupadas nos estabelecimentos comerciais ativos na Bahia, frente a 468.947 em 2021. Isso significou mais 3.070 pessoas trabalhando nas empresas do setor em um ano (+0,7%).
Em valores correntes de cada ano (não corrigidos), a receita bruta de revenda das empresas comerciais na Bahia aumentou 18,6% entre 2021 e 2022, passando de R$ 236,724 bilhões para R$ 280,650 bilhões (mais R$ 43,925 bilhões). Foi o terceiro crescimento consecutivo para o estado.
A Bahia teve somente o 15º maior aumento absoluto no número de trabalhadores no comércio, no período. Os maiores crescimentos foram registrados em São Paulo (+113.551 empregados), Paraná (+33.281) e Mato Grosso (+26.698). Em termos percentuais, o estado apresentou o 18º maior crescimento.
Jornal Correio