O secretário de Saúde Léo Prates explicou nesta quinta-feira (11) em coletiva de imprensa que o contrato com a PSA Distribuidora de Produtos Médicos, para a compra de 40 respiradores e que foi cancelado pela pasta, não chegou a ser pago.
Os respidores equipariam os leitos de UTI em Salvador para pacientes com Covid-19.s
Um engenheiro clínico contratado pela pasta para inspecionar justamente respiradores e outros equipamentos, segundo Prates, identificou que não eram produtos novos antes do pagamento ser realizado. Será encaminhada toda a “documentação” necessária para que o Ministério Público da Bahia (MP-BA) apure a situação e investigue o motivo da “empresa estar vendendo respiradores usados”.
Os produtos, de acordo com o pedetista, aparentavam ser novos, e somente um profissional “especializado” seria capaz de fazer a identificação. Além de um marcador de horas, que registra o uso dos respiradores, eles também tem um número de chassi, semelhante à identificação dos automóveis.
“Quando o engenheiro clínico chegou lá, mesmo com aparência de novos, os respiradores eram usados […] eles tem marcador de horas que fica rodando, só um engenheiro especializado sabe verificar. Ele tem também como pegar uma espécie de chassi, o chassi que você tem no carro, tem no respirador. Era usado e nós prontamente desfizemos a compra, não houve pagamento. A gente só pagaria depois de receber. Estamos encaminhando toda a documentação para a inspeção e ver o porquê a empresa está vendendo respiradores usados”, declarou.