O presidente do conselho de administração da Nissan no Japão, Carlos Ghosn, foi preso hoje (19) por promotores de Tóquio. A suspeita é que o brasileiro, que presidiu a companhia entre 2001 e 2017, tenha cometido violações financeiras.
Mais cedo, ele havia sido afastado de seu cargo pela montadora japonesa, depois que uma investigação concluiu que ele fraudava as próprias receitas.
Ghosn, que também é presidente da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, concordou em falar voluntariamente com os promotores.
Por volta das 8h20 da manhã (horário de Brasília), após a divulgação da notícia, as ações da Renault caíram acentuadamente em Paris, com recuo de 13%.