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Com investigação sobre morte de gestante após vacina de Oxford, Anvisa orienta suspensão

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou a suspensão imediata do uso da vacina contra a Covid-19, desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca com a Universidade de Oxford, em mulheres gestantes. A medida é concomitante à investigação feita pelo Ministério da Saúde sobre a morte de uma grávida após imunização com essa vacina.

 

 

À coluna Painel, da Folha de S. Paulo, a pasta confirmou a investigação. “O Ministério da Saúde informa que foi notificado pelas secretarias de Saúde Municipal e Estadual do Rio de Janeiro e investiga o caso. Cabe ressaltar que a ocorrência de eventos adversos é extremamente rara e inferior ao risco apresentado pela Covid-19. Neste momento, a pasta recomenda a manutenção da vacinação de gestantes, mas reavalia a imunização no grupo de gestantes sem comorbidades”, respondeu a pasta.

 

A coluna questionou ainda sobre um segundo caso, que teria ocorrido na Bahia, mas não houve confirmação.

 

Depois disso, à noite, veio a nota técnica da Anvisa. A agência defende que a indicação da bula da vacina seja seguida pelo Plano Nacional de Imunização – atualmente, o plano permite a vacinação de gestantes como prioridade.

 

“O uso “off label” de vacinas, ou seja, em situações não previstas na bula, só deve ser feito mediante avaliação individual por um profissional de saúde que considere os riscos e benefícios da vacina para a paciente. A bula atual da vacina contra Covid da AstraZeneca não recomenda o uso da vacina sem orientação médica”, frisa a nota.

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