De acordo com dados da Fundação João Pinheiro, a Bahia possui 157.927 moradias com famílias vivendo em péssimas condições. O que coloca o estado na terceira posição entre as unidades federativas brasileiras. Desse modo, fica atrás de Maranhão (210.997) e Pará (159.751).
A metodologia utilizada pelos pesquisadores responsáveis pelo estudo define “habitações precárias” como: Duas ou mais famílias que vivem juntas por não conseguirem bancar moradias separadas; Moradores de baixa renda com dificuldades de pagar aluguel nas áreas urbanas; Casas e apartamentos alugados onde moram muitas pessoas; Moradia em imóveis improvisados ou sem saneamento básico ou condições básicas de higiene.
“Pessoas morando em barcos, em carros, em lojas, construções abandonadas. As paredes dos imóveis, se tiver formatos por taipa, outros materiais que não dão aquela condição de estabilidade”, explicou ao G1 o pesquisador da Fundação João Pinheiro, Frederico Poley.
A partir do número de casas precárias o estudo determinou ainda o índice de déficit habitacional no Brasil.
No Nordeste, a Bahia é o que tem o maior índice de déficit habitacional e o quinto maior do país. Ao todo, são 584.628 moradias a menos do que o necessário.