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Mortos em seita de jejum no Quênia chegam a 73

Membros foram incentivados a ficar sem comer para “conhecer Jesus” por líder de igreja, segundo investigação. Corpos estavam em vala comum.

Subiu para 73 o número de mortos em uma seita do Quênia que incentivava os seguidores a jejuarem, afirmou a polícia do país nesta segunda-feira (24).

Os corpos foram encontrados ao longo dos últimos três dias em Malindi, no leste do país. Os mortos faziam parte da Igreja Internacional das Boas Novas. O fundador da igreja, Makenzie Nthenge, incentivou os seguidores a fazerem jejum total “para conhecer Jesus”, segundo as investigações.

Nthenge foi preso há dez dias, mas seus seguidores seguem escondidos jejuando, segundo a polícia.

Parte dos corpos estava em uma vala comum em uma floresta na região, onde o grupo costuma se reunir para realizar cultos. Mas o chefe das investigações local, Charles Kamau, afirmou que a polícia ainda busca por desaparecidos – alguns fiéis estão escondidos, ainda de acordo com as investigações, para que possam seguir jejuando.

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