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Ivete Sangalo revelou detalhes de momentos que viveu com a família ao dar à luz as gêmeas Marina e Helena, de cinco anos de idade.

 

Ivete Sangalo revelou detalhes de momentos que viveu com a família ao dar à luz as gêmeas Marina e Helena, de cinco anos de idade. A cantora disse que sofreu ao ouvir do primogênito, Marcelo, de 13 anos, que ele amava mais o pai, Daniel Cady, que a ela.

 

“Um dia, ele me disse: ‘Mãe, queria lhe contar uma coisa’. Eu tinha, assim, um mês de ‘parida’. Ainda estava naquela coisa dos pontos e tal… E ele falou: ‘Eu amo mais o meu pai do que você’. Aí eu falei: ‘É, meu filho? Tudo bem’. Aquelas mães-cabeça que leem livro, sabe?. ‘Tudo bem’. Ele tinha 8 anos e meio. Ele desceu para ir ao mar com o pai. Liguei para a minha terapeuta e ‘buáa’, iniciou a cantora no podcast Mil e Uma Tretas.

 

A artista disse que a terapeuta a aconselhou a não deixar que Marcelo dissesse essas frases para ela.

 

“Peguei o maiô, botei e desci. Mergulhei. Foi o tempo de me fude* toda com os pontos, pá, pá, pá… Quando eu saí, ele veio correndo: ‘Mãe, eu estava mentindo’. [Respondi] ‘Não importa. Nunca mais diga para a sua mãe isso. Porque eu sofri muito. Você nunca mais diga isso para a mamãe. Você pode até sentir, chama seu pai para dividir e não guarda só para você. Mas, pelo amor de Deus, não faça mais isso com mamãe. Porque eu fui ao inferno e voltei’”, continuou.

 

A baiana revelou ainda que teve abortos espontâneos antes de ter as gêmeas Marina e Helena e depois decidiu aderir à reprodução assistida para engravidar.

 

“Tive gravidez ectópica (quando o embrião se fixa e se desenvolve fora da cavidade uterina), todas as gravidezes… E perdi assistindo à ‘Sessão da Tarde’, sangrava… Eu dizia ‘Ah, meu Deus’… E não pode, e perdeu ali, perdeu aqui… Vida que segue. Aí estava passeando de carro e vi uma esquina em Salvador: Centro de Fertilização não sei o quê… Entrei (…) ‘O senhor faz esse trabalho? Como é que é?’ [O médico disse] ‘Tem que tirar os óvulos, não sei o quê’… Comecei com 40 anos. E fui tirando. Como minha reserva ovariana era muito pequena, tirei uns 8. Fiz mais de um ciclo (…) Aí vieram as meninas, soube que eram gêmeas… E elas vieram”.

 

Depois da chegada das gêmeas, Ivete contou que teve “baby blues”, uma fragilidade emocional pós-parto.

 

“Marcelo tinha uma exclusividade de oito anos e meio. Meu momento com ele de mãe foi de exclusividade total: o nascimento, o peito, o olhar, amamentando… Aquele romantismo que a maternidade prega. Quando elas vieram, nutri por elas uma paixão voraz, imediata. E eu sentia saudade dele ali na sala. Passei um mês chorando. Fiquei com baby blues porque eu não tinha privacidade com elas porque sempre tinha alguém para me ajudar: amamentava, chorava… Tinha aquela movimentação, meu filho indo para a escola sozinho porque eu estava operada. Tive isso e foi muito mais relacionado à condição, à culpa, do que uma coisa assim, do que meu corpo…Eu chorava. E eu mesma botava as músicas para chorar com as músicas (…) Chorava, fiquei bem inchada, esvaziava. Foi o processo dessa mãe que tem que administrar a vida dos três filhos e a sua própria”, lembrou.

BN

 

Ivete também compartilhou sua reação ao se ver mãe de três filhos e contou que precisou reorganizar a saúde mental.

 

“Foi uma coisa tão avassaladora que, em algum momento, precisei, para o bem da minha vida, da minha saúde, da minha relação com pessoas, precisei me reorganizar, sim. Na marra. Porque falei para mim mesma: ‘Isso não está ok’. Você precisa retomar. Precisa existir para que seu filho sobreviva. E se você não existe, como vai ter responsabilidade sobre aquela criança? Eu falei: ‘Meu Deus! Eu preciso voltar a ficar inteira. Eu estou solta’”.

g1

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