Mais uma vez a diretoria da Embasa sentiu o que pode acontecer daqui pra frente, caso não mude de postura e passe a buscar, efetivamente, o fechamento do acordo coletivo: a categoria está unida e disposta à luta, saindo de uma vitoriosa paralisação de advertência de 24 horas na última terça (23), quando houve adesão total dos (das) trabalhadores (as).
Uma adesão, por sinal, que merece parabéns e que deve ser repetida em todos os momentos necessários nessa campanha salarial. Já são passados três meses da nossa data-base (maio) e os obstáculos criados pela empresa têm dificultado as negociações. A Embasa tem oferecido apenas 5,07% de reajuste no salário e igual índice em quatro auxílios (educação, material escolar, filho especial e funeral), “congelando” os demais benefícios, e mesmo assim condicionado à implantação da coparticipação no plano de saúde. Quanto a isso, o acordo coletivo em vigor (fechado em 2018) prevê a implantação de uma comissão para discutir o modelo de coparticipação, mas somente na semana passada, portanto um ano depois, a empresa pediu ao Sindicato para indicar os nomes que irão compor essa comissão, o que foi feito já nesta quarta (24).
A diretoria da Embasa quer discutir a coparticipação a toque de caixa, mas só iremos discutir o assunto após a análise aprofundada e do relatório final da comissão. Para representar o Sindae na comissão, foram indicados os (as) companheiros (as) Nadilene Salles, Grigorio Rocha, Edmilson Barbosa e Luiz Geovane Santana. Nesta quinta (25), pela manhã, haverá nova negociação e o Sindicato vai apresentar uma contraproposta à empresa. Esperamos que, após a demonstração de força dada nesta greve, a empresa busque agilizar o fechamento do acordo. Desde já, a categoria está convocada a participar das assembleias marcadas para segunda, terça e quarta da semana que vem (dias 29, 30 e 31), nos mesmos locais das realizadas na semana passada.