Trabalho sem carteira e por conta própria seguem em patamar recorde
Segundo o IBGE, o número de trabalhadores por conta própria e sem carteira assinada permaneceram em patamar recorde da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012.
A categoria por conta própria chegou a 24,4 milhões de pessoas no trimestre encerrado em setembro, o que representa uma alta de 1,2% em relação ao mesmo período de 2018.
Já o número de empregados sem carteira de trabalho assinada seguiu no patamar recorde de 11,8 milhões de pessoas, o que representa um crescimento anual de 2,9%.
Já o número de trabalhadores com carteira assinada ficou em 33,1 milhões, o que segundo o IBGE representa uma estabilidade tanto na comparação com o mesmo período do ano passado como em relação ao trimestre anterior.
Falta trabalho para 27,5 milhões
A taxa de subutilização da força de trabalho ficou em 24% no trimestre encerrado em setembro, um recuo de 0,3 ponto percentual em relação a agosto, mas estatisticamente estável frente ao mesmo período de 2018. Isso significa que ainda falta trabalho para 27,5 milhões de brasileiros – 1 milhão a menos que três meses atrás, mas 300 mil pessoas a mais que há um ano.
Entre os subutilizados, o IBGE aponta que:
- 12,5 milhões estão desempregados
- 4,7 milhões são desalentados (desistiram de procurar emprego)
- 7 milhões trabalham menos horas do que gostariam
- 3,1 milhões fazem parte da força de trabalho potencial (estão disponíveis, mas não podem assumir uma vaga por algum motivo)