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Rússia busca vaga antecipada diante do Egito

De seleção candidata a protagonizar a pior partida de abertura de uma Copa do Mundo para a equipe que fez a segunda maior goleada numa partida de estreia de uma nação-sede, a Rússia vem com altas expectativas para enfrentar o Egito, nesta terça-feira, 19, às 15h (da Bahia), em partida pelo Grupo A, na cidade de São Petersburgo.

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A seleção, que vinha de seis jogos sem vencer, inverteu o cenário negativo e ganhou com autoridade da Arábia Saudita na estreia: 5 a 0. Foi a maior vitória de uma nação anfitriã da Copa desde 1934, quando a Itália derrotou os Estados Unidos por 7 a 1.

O jogo de hoje pode selar o destino de Rússia e Egito na competição. Caso os russos ganhem e, amanhã, o Uruguai vença o fácil confronto contra a Arábia Saudita, o grupo já define seus classificados, levando o país-sede a decidir a primeira colocação contra a Celeste na última partida.

A sensação entre os russos é de confiança – os egípcios vêm de derrota para o Uruguai e a seleção é líder do grupo, pela vantagem no saldo de gols em relação aos sul-americanos. A equipe superou as expectativas, muito devido às excelentes atuações do meio-campista Aleksandr Golovin, do CSKA Moscou (RUS), autor de um gol e duas assistências, e de Denis Cheryshev, atacante do Villareal (ESP), autor de dois tentos e eleito melhor da partida.

Por outro lado, há com o que se preocupar. A equipe, que já havia perdido jogadores do seu elenco titular por lesão, sofrerá com o desfalque de seu principal jogador, Alan Dzagoev, que sentiu lesão na coxa durante a primeira partida da Copa. O treinador da Rússia, Stanislav Cherchesov, em entrevista coletiva realizada ontem, mantém a esperança: “Quando um jogador deste nível sai, a questão é por quem e como vamos substituí-lo. Nós conseguimos fazer isso no primeiro jogo, e esse é o motivo de eu estar confiante que faremos de novo amanhã”,

Incerteza

O clima de apreensão toma o time egípcio. Sem nenhum ponto na competição, os faraós decidirão a vida da equipe na partida contra a Rússia. Para isso, a torcida deposita todas as esperanças em Mohamed Salah, atacante do Liverpool (ING) e autor de 41 gols na última temporada. A estrela, que não jogou a primeira partida devido a uma lesão no ombro, voltou a treinar regularmente e deve enfrentar os anfitriões como titular.

O treinador dos africanos, Héctor Cúper, afirmou em entrevista coletiva: “Sabemos o quão importante a partida contra a Rússia é porque nós sempre queremos vencer”.

Para isso, seus comandados terão de apresentar uma alternativa ao desempenho apático da equipe no ataque. Por conta disso, não conseguiu vazar a defesa uruguaia.

A atmosfera de São Petersburgo deverá ser um problema. No segundo maior estádio da Copa, com 64 mil lugares, os torcedores russos deverão apoiar a sua equipe do primeiro ao último minuto.

Além disso, os números não parecem ser favoráveis para a nação africana. Os países do continente têm, somados, 11 jogos sem vencer partidas de Copa. São 10 derrotas e um empate, já contando com o revés da Tunísia diante da Inglaterra, ontem.

*Sob supervisão do editor Daniel Dórea

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