O senador eleito Angelo Coronel (PSD) confirmou há pouco a este Política Livre sua candidatura à presidência do Senado, acrescentando que sua avaliação de que a Casa precisa estabelecer uma relação mais colaborativa com a sociedade é o principal motor de sua campanha. “O Senado precisa dar uma balançada. Virou uma Casa homologatória. Muitas vezes recebe Medidas Provisórias importantíssimas com prazo de 24 horas para analisar”, afirma Coronel, para quem o senador Renan Calheiros (MDB-AL) é o adversário mais fácil a ser abatido. “Ele é o que tem a maior rejeição. Nunca chegaria aos 41 votos necessários à eleição”, avalia, analisando que o nível de divisão interna dos partidos no Senado em relação à campanha é ao mesmo tempo um desafio e uma oportunidade para os candidatos. “São quase 10 nomes disputando. Todos os partidos estão divididos”, declara.