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Irecê: Prima presta queixa contra vereador após confusão na Câmara; edil nega agressão

Na última sexta-feira, durante Sessão Ordinária na Câmara Municipal de Irecê, o vereador Aristides Dourado, mais conhecido como Borisco, teria agredido verbalmente sua prima, Rosana Dourado. A suposta vítima, esposa do Pastor Romário, líder de uma  igreja da cidade, diz ter sido brutalmente ofendida com palavras de baixo calão.

Ao questionar o que estava havendo no interior da Câmara, começou a confusão com o vereador: “eu fui buscar meu filho lá na Câmara. Da recepção, quando cheguei, ouvi barulho, parecendo que estavam brigando. Perguntei a Borico o que estava acontecendo. Ele disse que eram os ‘loucos de Luizinho (Sobral) brigando’. E disse que era pra eu aprender porque eu vou ser conselheira tutelar pra ensinar os jovens a votar. Eu eu disse que também vou votar em Luizinho. Ele disse que eu também era uma louca e mandou eu tomar naquele lugar”, relatou ao BNews.

A denunciante afirma que a vereadora Consuelo Dourado presenciou a cena e chamou o presidente da Casa para comunicar o ocorrido. “Prestei boletim de ocorrência e vamos processar. Sexta-feira já tem uma audência marcada na delegacia”, completou. Um protesto foi convocado para próxima sessão da Câmara, que será realizada sexta-feira, dia 13 de setembro.

Procurado pela reportagem, Borisco negou o fato. “O que houve foi que um requerimento foi colocado para apreciação em plenário e nós apreciamos e aprovamos a matéria. Mas o vice-presidente da Casa achou graça de dizer que a bancada da situação estava jogando para a plateia, porque nós subescrevemos o requerimentos e solicitamos audiência pública para discutir os precatórios. Achei que foi um deboche e falei que quem quer jogar para a plateia é a bancada da oposição. Os ânimos se acirraram. O presidente suspendeu a sessão. Fui beber água e minha prima Rosana estava lá. Ela estava pedindo voto para conselheira tutelar. Eu disse pra ela fazer valer o Estatuto da Criança e do Adolescente, transformar jovens em adultos de bem, e não como alguns vereadores. Ela disse que votaria em um vereador e eu disse que ela podia votar em quem quiser. Não houve agressão. O que houve foi falta de educação dela comigo. Tenho várias testemunhas. Estão querendo antecipar o palanque”.

 

Fonte: bnews

 

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