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Centrão se posiciona contra adiamento da eleição: ‘Não dá pra se basear em achismo’

Na avaliação de presidentes de partidos do centrão, não há comprovação de benefícios para a saúde das pessoas em mudar a data das eleições municipais. Até o momento, o primeiro turno está previsto para ocorrer no dia 4 de outubro, mas o adiamento está em discussão. A decisão deverá ser tomada neste mês de junho .

 

“Não dá pra se basear em achismo. Teria que ter comprovação científica. Se tiver, vamos mudar, mas nada hoje diz que novembro vai estar diferente”, argumentou o deputado federal Marcos Pereira (Republicanos-SP).

 

Segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, PP, PL, Solidariedade e PSD mantêm posições semelhantes sobre o assunto. Vale ressaltar que, há pouco mais de um mês, essas mesmas legendas indicavam apoiar o adiamento da eleição.

 

Em meio a essas discussões, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sugeriu ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, que leve médicos para conversar com líderes políticos.

 

De acordo com a publicação, entre os dois e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), há consenso de que o adiamento é necessário. Isso porque o Brasil enfrenta a pandemia do novo coronavírus, então a votação pode representar risco de alto contágio, se não forem tomadas medidas rígidas, e as atividades de campanha, que tendem a provocar aglomerações, serão prejudicadas.

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