Seis pessoas foram indiciadas por homicídio triplamente qualificado por envolvimento no assassinato de Beto Freitas, espancado por dois seguranças de uma loja do supermercado Carrefour, localizada no bairro Passo d´Areia, na zona norte da cidade de Porto Alegre.
O resultado do inquérito foi divulgado pela delegada Roberta Bertoldo, da 2ª Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoas, durante entrevista coletiva. A polícia afirmou, no entanto, que não há nenhum indício de que a motivação do crime tenha sido racismo, embora houvesse contexto discriminatório.
Entre os indiciados pelo crime estão os seguranças terceirizados Geovane Gaspar Dutra, ex-soldado temporário da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, e Magno Braz Borges. Já a Adriana Alves Dutra, que filmou o espancamento, e outro segurança, Paulo Francisco da Silva, também foram indiciados por não prestarem ajuda à vítima. Mais dois funcionários do Carrefour tiveram sua prisão solicitada à Justiça.