in

Família desenterra criança após ‘revelação’ de que estaria viva; óbito é confirmado

O caso envolvendo uma criança de um ano e 10 meses provocou comoção entre os moradores da comunidade de Colônia, na cidade de Itaetê, na Chapada Diamantina. Tudo começou quando a criança foi levada ao Hospital Municipal da cidade e foi declarada morta pelo médico plantonista. Entretanto, após o enterro, um pastor evangélico, conhecido da família, informou que teve uma ‘visão’ de que a criança estaria viva, o que levou os pais a desenterrarem-na e perceberem o que seriam sinais vitais, como piscar de olhos e movimento das mãos.

Na madrugada desta quinta-feira, 25, os pais procuraram a unidade hospitalar após a menina ter passado mal, e teriam sido informados pelo médico de plantão que ela teve uma crise convulsiva, resultado no óbito.

Após o velório e enterro, no entanto, o pastor da igreja que a família faz parte teria ligado e informado que teve uma visão de que a menina estaria viva. A família acreditou e desenterrou o caixão da criança.

Conforme moradores da cidade, a criança teria sido desenterrada sem sinais vitais, mas o corpo ainda estava quente e ela teria apertado a mão de alguém pouco tempo depois.

Entretanto, a Prefeitura de Itaetê confirmou a morte da criança. A gestão municipal informou que ela chegou ao hospital sem sinais vitais, sendo assistida por uma equipe, que realizou manobras de reanimação cardiopulmonar por mais de 30 minutos, mas que não foram respondidas pela paciente. No retorno da família à unidade, a morte foi constatada mais uma vez.

“A gestão municipal se solidariza profundamente com a tristeza e a dor da família e lamenta que estejam passando por esta situação tão triste”, finaliza a nota da Prefeitura.

Prefeitura se manifestou sobre o caso | Foto: Reprodução | Facebook
Prefeitura se manifestou sobre o caso | Foto: Reprodução | Facebook
A Tarde

BN/ Paraná Pesquisas: ACM Neto tem dobro de votos de Wagner na corrida pelo governo

Comandante da PM afirma que ação que resultou em morte de soldado foi ‘necessária’: ‘Colocou equipes em risco’