SÃO PAULO — Mensagens de texto pelo celular e até uma visita em casa de um agente de saúde estão no pacote de ações dos municípios brasileiros para encontrar as pessoas que receberam a primeira dose de vacina contra a Covid-19, mas não apareceram para a segunda dentro do prazo indicado. São cerca de 1,5 milhão no país, conforme dados do Ministério da Saúde, que contabiliza 12 milhões de imunizados, com duas doses.
As estratégias de busca ativa são possíveis porque existe um registro eletrônico dos imunizados, com nome e dados pessoais incluindo telefone e endereço. Correr atrás daqueles que perderam a janela adequada de tempo, que é de 14 a 28 dias para a CoronaVac e de 12 semanas para a vacina de Oxford/AstraZeneca, porém, não deve ser encarado como solução. Especialistas alertam que a imunidade contra o coronavírus pode ficar prejudicada nesses casos: a orientação é que os atrasados procurem tomar a segunda dose o mais rápido possível.
Para entender os planos de busca dos “fujões”, O GLOBO consultou as secretarias estaduais de saúde de Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo, os três estados elencados pelo governo federal como os que têm mais indivíduos que se perderam no calendário vacinal, além das secretarias municipais de suas capitais.
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