Ao sinalizar que Salvador tem quase 50 mil doses de vacinas destinadas a segundas doses “paradas” no estoque, o secretário da Saúde de Salvador, Leo Prates, segue defendendo a antecipação da aplicação da dose de reforço.
A posição do gestor ocorre apesar da decisão da CIB de manter o intervalo entre a primeira dose e a segunda das vacinas contra a Covid-19 conforme preconizado pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação .
O titular da SMS argumentou nesta sexta-feira (16) que a decisão leva a capital baiana a estocar vacinas por um longo período, enquanto poderia estar aplicando os reforços e completando a imunização da população.
Segundo Leo, o que ele defende é que o Ministério da Saúde mantenha o prazo de 12 semanas, mas abra possibilidade para a antecipação para nove semanas naqueles casos em que haja estoque de segundas doses. “O que não queremos é doses paradas”, justificou Prates.
“Salvador está com 48 mil doses que só começarão a ser aplicadas a partir do dia 22/07 e foram recebidas dia 09/07. Tá certo isso? Quantas doses devem estar no estoque em todos os municípios e no Estado paradas sem aplicação?”, questionou o secretário da Saúde de Salvador em publicação no Twitter.