Foto: Marcello Casal Jr/ agencia Brasil
A medida provisória que cria um benefício extra de forma a complementar o valor do Auxílio Brasil para até R$ 400 por família volta à pauta da Câmara nesta terça-feira (26). A discussão já foi adiada diversas vezes no Parlamento. A MP determina que o benefício extra seja calculado a partir da soma dos benefícios do Auxílio Brasil e tenha caráter provisório.
Editada em dezembro de 2021, a MP dependia da aprovação da PEC dos Precatórios pelo Congresso Nacional para que o valor extra pudesse ser pago em 2022. Com a promulgação da PEC, o benefício foi prorrogado, por decreto, de janeiro a dezembro deste ano.
A MP original prevê que o benefício extraordinário terá caráter provisório até dezembro deste ano e valor de até R$ 400 por família. Para 2023, não há previsão de pagamento do benefício extraordinário junto com o recebido por meio do programa Auxílio Brasil, cuja média está em torno de R$ 224.
Segundo o governo federal, o total gasto em dezembro de 2021 foi de cerca de R$ 2,6 bilhões. O estimado para 2022 será proporcional a esse mês, resultando em cerca de R$ 32 bilhões para os 12 meses.
A proposta ainda não tem relator — um sinal de que a votação pode ser novamente adiada. O assunto nem sequer foi debatido na reunião de líderes para um acordo antes da votação.
O prazo para a votação da medida provisória é 16 de maio. Se não for votada até essa data pela Câmara e pelo Senado, a MP perde a validade, o que, de acordo com o Ministério da Cidadania, inviabilizaria o pagamento dos R$ 400.