Imagem: Reprodução/Governo da Bahia
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PMs vão a júri popular 13 anos após morte do menino Joel

Adolescente se preparava para dormir em sua casa, no Nordeste de Amaralina, quando foi alvejado na cabeça em 21 de novembro de 2010

Um ex-soldado e um tenente da 40ª CIPM irão a júri popular 13 anos após a morte do estudante Joel da Conceição Castro, à época com 10 anos, no bairro do Nordeste de Amaralina. O julgamento está previsto para o dia 8 de maio, às 8h, no Fórum Ruy Barbosa, segundo o jornal Correio.

Os agentes foram denunciados pelo Ministério Público do Estado (MP-BA) por homicídio qualificado (motivo torpe, emprego de meio que resultou em perigo comum e impossibilidade de defesa do ofendido). Um dos militares confessou ter disparado contra o garoto, em 21 de novembro de 2010.

No dia do crime, Joel se preparava para dormir, quando uma bala invadiu o seu quarto e o atingiu na cabeça.

Ao todo, nove PMs da 40ª CIPM foram denunciados no dia 14 de janeiro de 2011 por crime doloso triplamente qualificado (cometido por motivo torpe, oferecendo perigo comum e impossibilitando a defesa da vítima), cuja pena pode chegar a 40 anos de reclusão.

O julgamento dos policiais marcado para o dia 6 de maio pode durar até cinco dias, por causa da complexidade e repercussão do caso, segundo fontes do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).

No mesmo dia do júri, outros três policiais da 40ª CIPM também serão ouvidos no Fórum de Sussuarana, na última audiência de instrução da morte do auxiliar de serviços gerais, Carlos Alberto Conceição dos Santos Júnior, de 21, primo de Joel. Ele foi atingido por disparo de arma de fogo em 13 de junho de 2013, na rua Aurelino Silva, a mesma em que o adolescente morava.

Bahia.ba

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