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Suspeito de espancar mulher que se jogou do 5º andar ‘ria’ durante as agressões

O caso ocorreu no último domingo (9), em um condomínio de luxo, na Av. Luís Viana Filho (Paralela)

A polícia revelou que o suspeito de agredir mulher que se jogou do quinto andar de prédio “ria” enquanto praticava as agressões’. A declaração foi dada em depoimento à polícia. A informação consta no inquérito sobre o crime de lesão corporal dolosa. O caso ocorreu no último domingo (9), em um condomínio de luxo, na Av. Luís Viana Filho (Paralela).

A vítima, cuja identidade é preservada, sofreu fraturas múltiplas no corpo e teve um corte em uma articulação da pelve. Apesar disso, ela recebeu alta médica no dia seguinte. Igor Costa Campos foi detido em flagrante e teve a prisão convertida em preventiva. Ele nega as agressões.

Outros relatos da vítima já haviam sido divulgados pelo g1 e pela TV Bahia. A mulher contou que foi agredida com murros, chutes, disse que ele batia a testa dele na dela e lhe puxou os cabelos a ponto de deixar sua cabeça ardida. Xingamentos como “put*”, “nojenta”, “falsa” e “vagabunda” também foram registrados. Segundo a mulher, o homem havia feito uso de álcool, maconha e cocaína.

O inquérito destaca ainda que a decisão de pular da janela foi “um ato de desespero para não apanhar mais”. A mulher se atirou no chão após conseguir se desvencilhar do suspeito, se trancando no quarto.

Versão do suspeito – Igor Costa Campos admitiu ter mordido a vítima e puxado os cabelos dela, mas negou as demais agressões. De acordo com a versão apresentada por ele, foi ela quem teve uma crise de ciúmes por conta de uma videochamada feita por ele dias antes.

Ele relatou que a mulher chegou no apartamento “transtornada” e “fazendo escândalo” ainda na sexta-feira (7) e que ela teria jogado coisas pelo apartamento. O suspeito também afirmou que a mulher sofre depressão e dizia que iria se matar, acrescentando que ela se jogou da janela quando ele teria dito que pretendia terminar a relação.

Os dois se conheceram no trabalho da vítima há cerca de 30 dias e, desde então, vinham se relacionando. A mãe do suspeito, que também depôs à polícia, disse que chegou a ser apresentada à “paquera” do filho. Segundo ela, o casal vivia junto há duas semanas.

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