Antônio José dos Santos, de 65 anos, conhecido como ‘Toinho da Barra’, foi condenado há 22 anos de reclusão pela morte de um homem.
Um homem condenado a 22 anos de reclusão, por um homicídio em Alagoas, em 2002, foi preso na cidade de Maracás, no sudoeste da Bahia. Segundo a Polícia Civil, Antônio José dos Santos, de 65 anos, conhecido como “Toinho da Barra”, fez uma cirurgia plástica no rosto e usava documentos falsos para se esconder da Justiça.
Toinho da Barra foi condenado por ter matado o comerciante Luiz Antônio Monteiro Torres, a pauladas, em 22 de fevereiro de 2002, na cidade de Pão de Açúcar. A prisão aconteceu na terça-feira (9).
Foto de Toinho da Barra após mudança no visual — Foto: Reprodução/Redes Sociais
A Polícia Civil da Bahia informou que recebeu a informação de que Antônio José vivia com a família na Bahia há cinco anos, onde se identificava como José Antônio Andrade dos Santos. Ele vendia carvão em Vitória da Conquista e em outros municípios do sudoeste baiano.
“Nós recebemos informações de inteligência, que deram conta de que um foragido do estado de Alagoas, um criminoso conhecido lá, estaria aqui com documentos falsos, vivendo normalmente como um empresário”, disse o delegado Roberto Júnior.
Durante o pedido, Toinho da Barra morou em diversos imóveis. A investigação apontou que ele mudava de endereço frequentemente também na tentativa de despistar a polícia.
“Conseguimos identificar os veículos que ele utilizava, os familiares que residiam em um bairro e imóveis que ele tinha em cidades vizinhas. Fizemos monitoramentos e acompanhamentos em todos os imóveis e conseguimos prendê-lo”, contou o delegado.
Toinho da Barra usava documentos falsos na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civil
“Ele comprou um documento falso no estado de Pernambuco e, aqui na Bahia, ele tirou outros documentos falsos, a exemplo da carteira de habilitação, título do eleitor e CPF. A partir daí ele levava uma vida normal”, explicou Roberto Júnior.
O condenado teve o mandado de prisão cumprido e foi autuado em flagrante pelo crime de falsidade ideológica. Inicialmente, Antônio José foi levado para o Conjunto Penal de Jequié, mas ele deve ser transferido para Alagoas.
g1