Foto: Ascom/SECTI
in

Estudantes baianos desenvolvem couro ecológico com planta típica de climas quentes e secos

Material foi produzido por alunos do Colégio Democrático Estadual Castro Alves, localizado em Ipupiara, no centro-sul do estado.

Um grupo de estudantes da rede estadual de ensino da Bahia desenvolveu um couro ecológico com a Opuntia Cochenillifera, planta conhecida popularmente como palma forrageira.

O material foi produzido por Bianca Silva, João Pedro Rosa e Milena Santos, alunos do Colégio Democrático Estadual Castro Alves, localizado em Ipupiara, no centro-sul do estado.

Originária do México, a palma forrageira é uma planta típica de climas quentes e secos. Encontrada no Nordeste brasileiro, de porte imponente, com flores rosadas ou amareladas e ramos em forma de raquete, pode ser usada como cerca viva ou para decoração.

Os estudantes relataram que a escolha da planta aconteceu em virtude de uma busca por um projeto que cumprisse os pré-requisitos de práticas éticas e ambientalmente legais. Bianca Silva explicou que o couro ecológico precisa ser fabricado com um material resistente e impermeável.

“A gente precisava provar que as confecções a partir do couro feito com vegetal têm resistência para uso diário, por isso a palma forrageira foi a melhor opção. Além de ser uma planta em abundância em nossa região semiárida, ela também tem as propriedades necessárias para desenvolver o produto”, contou a aluna.

 

A estudante contou que o produto é diferente dos que já existem no mercado por causa da utilização de técnicas específicas desenvolvidas no laboratório do colégio.

Bianca Silva relatou que, ao desenvolver o projeto, ela e os outros alunos pensaram na preservação do meio ambiente, proteção dos animais e necessidades cotidianas.

“Esses foram os 3 pilares iniciais ao escolher o modo de confecção mais adequado. Nossa ideia é empreender com responsabilidade, por isso temos um modelo de negócio com padrões sustentáveis”, esclarece.

Conforme Bianca, após produzir o couro, o passo seguinte é costurar o tecido, possibilitando a criação de um novo produto, como bolsas, por exemplo.

Foto: Ascom/SECTI

O projeto, que tem, segundo a estudante, finalização manual, é orientado pelos professores Edippo de Souza e Carol Castro, sendo parte do Programa Ciência na Escola, da Secretaria da Educação da Bahia (SEC-BA).

G1

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Justiça determina prisão temporária de todos os investigados da Operação “Falsas Promessas”

Chapada Diamantina: Idoso de 77 anos suspeito de matar esposa é encontrado morto em casa