A cidade de Várzea Nova se prepara para receber, no próximo 11 de julho, às 18h, na Câmara de Vereadores, a segunda edição do Júri Épicus, um evento cultural que promete emocionar o público ao reviver um dos episódios mais marcantes da história do cangaço: a invasão da cidade de Queimadas, ocorrida em 1929, pelo bando de Lampião.
Na ocasião, o famoso cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, será julgado simbolicamente pelos crimes cometidos na cidade baiana, entre eles o assassinato de sete policiais e o saque à população local. O julgamento, de caráter fictício e educativo, busca promover reflexão histórica e homenagear as vítimas da violência do cangaço no sertão nordestino.
O evento contará com uma encenação detalhada, incluindo a participação de personagens históricos como Padre Cícero, Maria Bonita, Dona Mocinha (irmã de Lampião), Volta Seca, Maria da Óstia, Coronel Petron (coiteiro), Zumira Lanthier, além do Juiz Manoel Hillary e do Sargento Evaristo. A condução do júri ficará a cargo do juiz da comarca de Petrolina, Dr. Elde Muniz, acompanhado por dez advogados renomados da região, entre eles Vitor Dourado, Pablo, Vinícius, Jivanaldo, Joesley, Antônio Neto, Alisson (presidente da OAB local) e Laine Pimentel.
A Polícia Militar da Bahia será homenageada durante a cerimônia, em reconhecimento à sua atuação histórica e atual em defesa da segurança pública. Autoridades locais também marcarão presença.
Para proporcionar uma imersão completa, a Câmara será ambientada com elementos cenográficos que remetem à década de 1920, permitindo ao público reviver o clima da época. A expectativa é de que o evento atraia grande público e se consolide como uma referência no resgate da memória cultural do sertão.
O 2º Júri Épicus é uma realização da Prefeitura de Várzea Nova, em parceria com a Câmara Municipal, a Secretaria de Educação e Cultura e demais apoiadores.
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