Jailson Couto Ribeiro ostentava viagens — Foto: Reprodução/Redes Sociais
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Principal alvo de operação contra adulteração de combustíveis e lavagem de dinheiro foi preso em hotel de luxo na Bahia

Em 2022, Jau também apoiou a candidatura do deputado federal Dal Barreto (União Brasil), que foi alvo da sexta fase da Operação Overclean, deflagrada pela Polícia Federal (PF) na terça-feira (14).

Além do empresário, outras oito pessoas foram presas durante a “Operação Primus”. Destas, seis na Bahia, uma no Rio de Janeiro (RJ) e outra em São Paulo (SP).

Em Feira de Santana, foram presos Wesley Márcio Duda, Gilvan Couto Ribeiro, Diego do Carmo Santana Ribeiro e Pedro Henrique Ramos Ribeiro. No Rio, foi o Israel Ribeiro Filho, e, em Sõ Paulo, Mário Kadow Nogueira. A as identidades dos demais alvos alcançados na Bahia não foram identificadas.

Em entrevista à TV Subaé, afiliada da Rede Bahia na região, o advogado Joari Wagner, que defende quatro dos homens presos na Bahia, informou que os clientes estão “perplexos” com a operação, e que tenta acesso aos conteúdo do processo para se posicionar.

“A gente vai se habilitar nos autos, ter acesso, verificar do que se tratar, para poder passar melhores informações. Não sabemos de nada, porque a investigação e e a decisão estão em sigilo”, afirmou.

Em contato com o g1, o advogado não detalhou os nomes dos clientes, mas pontuou que Jau não está entre eles. A equipe de reportagem tenta, mas não conseguiu contato com a defesa do empresário, até a última atualização desta reportagem.

Segundo a Polícia Civil (PC), a ação tem como objetivo desarticular um grupo criminoso que atua no setor de combustíveis no estado. Na Bahia, também foram cumpridos mandados de busca e apreensão e prisão em Feira de Santana, Salvador, Conceição do Jacuípe, Alagoinhas, Morro do Chapéu, Itaberaba e Iaçu.

Nas ações também foram apreendidas três pistolas, uma submetralhadora, carregadores, munições e cerca de 10 veículos de alto padrão. Também são investigados 200 postos de gasolina suspeitos.

O Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco-LD), responsável pelas investigações, também pediu para a Justiça o bloqueio de bens móveis e imóveis, além de valores dos investigados, totalizando R$ 6,5 bilhões.

Conforme detalhou a polícia, as investigações identificaram 200 postos de combustíveis vinculados ao grupo investigado, responsável por estruturar e expandir uma complexa rede empresarial destinada à adulteração e comercialização irregular de combustíveis em território baiano.

Os elementos colhidos ao longo das apurações indicam fortes indícios de que o grupo utilizava o setor de combustíveis como instrumento para ocultação patrimonial e mantendo conexões com uma organização criminosa originária de São Paulo.

Por g1 BA

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