Pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontou que 34% dos fumantes brasileiros aumentaram o consumo durante a pandemia. O dado preocupa a oncologista Aknar Calabrich, da Rede AMO, uma vez que o risco de câncer de pulmão aumenta de acordo com a quantidade e duração do uso. Os efeitos deste tabagismo maior serão divulgados no próximo mês, o chamado Agosto Branco, em referência ao combate ao câncer de pulmão.
“Além de reforçar a importância do diagnóstico precoce, aproveitamos a campanha do Agosto Banco para reafirmar também a importância da prevenção primária, com a cessação do tabagismo, intimamente ligado à doença”, diz a médica.
O este tipo de câncer, conforma a AMO, é um dos tumores malignos que mais mata. Anualmente, o Brasil diagnostica mais de 30 mil casos e morrem quase 30 mil pacientes, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Tipo de tumor maligno que mais mata, está entre os líderes em incidência no país, com cerca de 13% dos registros de novos casos. Histórico familiar da doença e de outros cânceres é outro fator de risco.
Entre os sintomas, que podem indicar um exame visando o diagnóstico precoce estão tosse e rouquidão persistentes por mais de duas a três semanas, dor torácica, falta de ar, eliminação de sangue pelo trato respiratório, perda de peso sem causa aparente.
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