De acordo com dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) junto ao Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, a cada hora, 11 brasileiros morrem em decorrência de acidentes vasculares cerebrais (AVCs) no país.
Em 2020, 100 mil pessoas morreram no país por AVC. A SBACV alerta que o acidente também pode deixar o paciente com sequelas graves, como perda da fala e da capacidade engolir, além da perda dos movimentos de um ou mais membros.
O AVC é a segunda enfermidade que mais causa óbitos no Brasil, atrás apenas de doenças cardiovasculares.
“Durante esse período de pandemia, muitos sinais de AVC foram negligenciados. Por um lado, o medo de contágio afastou as pessoas dos hospitais e consultórios. Além disso, ficaram comprometidas a prática de atividades físicas e a adoção de hábitos saudáveis que, se forem abandonados, podem contribuir para o aumento do risco de doenças”, explica o médico Julio Peclat, presidente da entidade.
Ao longo da última década (2010-2020), houveram mais de 1 milhão de vítimas fatais. Cerca de 60% dos casos afetaram pessoas com menos de 80 anos. Dentre as regiões, neste período, se destacam o Sudeste, com 432.179 óbitos, e o Nordeste, com 284.050.
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