O Banco Central (BC) está avaliando melhorias para a segurança do sistema de pagamento instantâneo Pix. Dois dos principais pontos são deixar a definição de limite para as transferências a cargo de cada instituição financeira e ampliar as fases de bloqueio de contas em caso de fraude reportada. As sugestões foram apresentadas pelo grupo de trabalho que acompanha a segurança do sistema de pagamentos.
Como “dono” do produto, é o BC que determina as regras de operação e fiscaliza a operação do Pix. A preocupação com segurança é grande por duas razões principais: evitar que o sistema perda credibilidade por causa de vazamento de chaves e o aumento de golpes que usam da engenharia social para solicitar transferências Pix.
Limite para transferência
No último fórum Pix, em setembro, o BC apresentou um conjunto de medidas que já foram avaliadas e recebeu novas sugestões. Uma dessas medidas é a alteração de regra para que cada instituição financeira determine o limite de transferência Pix de cada cliente.
Inicialmente, o BC não estabeleceu um limite geral para o Pix, cabendo a cada cliente estabelecer suas próprias regras. Mais recentemente, foi estabelecida uma limitação para transferências noturnas em R$ 1 mil, que pode ser ajustada pelos clientes.
Fontes: Por Fernanda Trisotto — Brasília//Tribuna da Bahia