Áudio foi encaminhado pelo suposto chefe do esquema, Bruno Lopez, em grupo. Imagens encontradas na galeria do celular de Romário Hugo dos Santos, também denunciado, mostram diversas fotos com boladas de dinheiro.
Em áudios, acusados de envolvimento no esquema de manipulação de resultados de jogos de futebol indicam que o grupo planejava ganhar o valor de R$ 1,5 milhão em um final de semana. A mensagem de áudio foi encaminhada por Bruno Lopez em um grupo de WhatsApp (confira diálogo acima).
“Se a gente trabalhar com dois dá pra fazer pelo menos um milhãozinho, um milhãozinho e meio. Paga cem mil pros cara, nóis conta um milhão. Um milhão no final e semana”, disse o áudio.
Em nota enviada ao g1 na quarta-feira (10), o advogado Ralph Fraga, que representa Bruno Lopez, afirmou que vai se posicionar sobre as acusações formal e processualmente no momento oportuno.
Os grupos de aplicativos de mensagem eram utilizados pelos acusados como forma de planejar as estratégias utilizadas para não chamar atenção das casas de apostas para as fraudes e combinar os esquemas. Segundo o MPGO, em uma outra conversa, o suposto chefe do esquema comenta com Thiago Chambó, também denunciado pela manipulação dos jogos, sobre a possibilidade de obter R$ 2 milhões de reais em um esquema com seis jogadores. Nas mensagens não fica claro como os membros do suposto esquema iriam obter tais valores.
“Era operação com seis jogadores, pra bater dois milhão”, disse Bruno.
Imagens encontradas na galeria do celular de Romário Hugo dos Santos, conhecido como Romarinho, também denunciado pelo esquema, mostram diversas fotos com boladas de dinheiro (veja abaixo). Em algumas conversas com pessoas sobre o esquema, imagens desse dinheiro também eram enviadas, referente a pagamentos que seriam realizados.
Por Gabriela Macêdo e Michel Gomes, g1 Goiás e Redação ge